Cada vez que me alembro Do amigo Chico Mineiro Das viage que nois fazia Era ele meu companheiro
Sinto uma tristeza Uma vontade de chorar Alembrando daqueles tempos Que não mais há de voltar
Apesar de eu ser patrão Eu tinha no coração O amigo Chico Mineiro
Caboclo bom decidido Na viola era dolorido E era o peão dos boiadeiro
Hoje porém com tristeza Recordando das proeza Da nossa viage motin
Viajemo mais de dez anos Vendendo boiada e comprando Por esse rincão sem fim
Caboclo de nada temia Mas porém, chegou um dia Que Chico apartou-se de mim
Fizemos a última viagem Foi lá pro sertão de Goiás Fui eu e o Chico Mineiro Também foi o capataz
Viajamos muitos dias Pra chegar em Ouro Fino Aonde nós passemo a noite Numa festa do Divino
A festa tava tão boa Mas antes não tivesse ido O Chico foi baleado Por um homem desconhecido
Larguei de comprar boiada Mataram meu cumpanheiro Acabou-se o som da viola Acabou-se o Chico Mineiro
Despois daquela tragédia Fiquei mais aborrecido Não sabia da nossa amizade Porque nois dois era unido
Quando vi seu documento Me cortou meu coração Vim saber que o Chico Mineiro Era meu legítimo irmão
Compositores: Francisco Ribeiro (Ribeiro) (UBC), Joao Salvador Perez (Tonico) (ABRAMUS)Editor: Latino Editora (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2014 (21/Nov) e lançado em 2014 (09/Set)ECAD verificado obra #2857851 e fonograma #9522645 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM