Açúcar no cais do porto É na estiva, é na estiva Ás vezes me sinto morto A alma morta, a carne viva
Podiam me esquecer É tudo igual, é todo dia
Disputas na estivagem Viver de amor, calor e briga Capo é um bom selvagem Empurra o fardo com a barriga
Podiam reconhecer Alguém mais fraco sucumbia Mas eu aguento a carga do vapor Sou calejado, sou estivador
As putas do porto partem Na convulsão dos dias quentes Que voltem, que se fartem Com meu coraçãozinho ardente
Podiam lembrar de mim Alguém sincero lembraria Mas eu seguro a carga do vapor Sou calejado, sou estivador.
Compositores: Francisco Eduardo Fagundes Amaral (Chico Amaral) (UBC), Samuel Rosa de Alvarenga (Samuel Rosa) (UBC)Editor: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1994 (09/Set)ECAD verificado obra #2693 e fonograma #16340 em 06/Abr/2024 com dados da UBEM