Durante o julgamento federal de Diddy, em curso há três semanas, surgiram evidências intrigantes ligadas a um incidente envolvendo Kid Cudi, cujo verdadeiro nome é Scott Mescudi (Fotos: AFP / SDNY).

O caso em questão envolve um alegado ataque com coquetel molotov a um Porsche azul de Cudi, em 2012, o qual, segundo ele, foi orquestrado por Diddy por ciúmes.

Na sessão ocorrida dia 22 de maio, Kid Cudi testemunhou detalhes marcantes sobre o caso, incluindo fotos que ilustram os danos resultantes do ataque ao veículo.

Investigações conduzidas no local, particularmente por Lance Jimenez, especialista em incêndios do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, indicaram que o dispositivo foi confeccionado utilizando uma garrafa de Olde English 800, gasolina, um lenço de designer e um isqueiro.

Restos da garrafa foram analisados, revelando perfis de DNA parciais que apontam para uma contribuição feminina.

O local do crime, conforme testemunho de Jimenez, apresentava um corte no teto de lona do carro, com padrões de queimadura nos estofados e outras partes internas do Porsche.

Veja as fotos:







Curiosamente, o carro estava posicionado de maneira invisível da rua, em uma área de baixo índice criminal, e outro veículo na propriedade não sofreu danos.

No tribunal, Kid Cudi relatou que a destruição do carro ocorreu após um período conturbado com Casandra "Cassie" Ventura, ex-namorada de Diddy.

Segundo o testemunho, Cudi e Ventura desenvolveram uma relação após problemas no relacionamento dela com Combs, o que deixou Combs irado quando tomou conhecimento.

“Ela parecia muito estressada ao telefone, nervosa, assustada”, recordou Cudi em testemunho, descrevendo uma ligação desesperada de Ventura, logo antes de acolhê-la em segurança em um hotel de Los Angeles.

O julgamento também expôs o suposto controle de Diddy sobre Ventura durante anos. O artista, que é acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para prostituição, negou veementemente todas as acusações.