Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria
É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade O amor é bom, não quer o mal Não sente inveja ou se envaidece
O amor é o fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer
Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria
É um não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É um não contentar-se de contente É cuidar que se ganha em se perder
É um estar-se preso por vontade É servir a quem vence, o vencedor É um ter com quem nos mata a lealdade Tão contrario a si é o mesmo amor
Estou acordado e todos dormem Todos dormem, todos dormem Agora vejo em parte Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade
Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria
Compositor: Renato Manfredini Junior (Renato Russo) (ABRAMUS)Editor: Legiao Urbana Producoes Artisticas Ltda. (ABRAMUS)Publicado em 1998 (08/Jul) e lançado em 1998 (30/Jul)ECAD verificado obra #811309 e fonograma #9780 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM