Num bar de Ribeirão Preto Eu vi com meus olhos esta passagem Quando champanha corria a rodo No alto meio da grafinagem
Nisto chegou um peão Trazendo na resta o pó da viagem Pro gançon ele pediu uma pinga Que era pra rebater a friagem
Levantou o? armofadinha? E falou pro dono Eu tenho uma fé Quando um caboclo que não se enxerga Num lugar deste vem pôr os pés
Senhor que é o proprietário Deve barrar a entrada de? quarqué? E? principarmente? nessa ocasião Que está presente o Rei do Café
Foi uma? sarva? de? parma? Gritaram viva pro fazendeiro Quem tem bilhões de pés de café Por esse rico chão brasileiro
Sua safra é uma potência Em nosso mercado e no estrangeiro Portanto vejam que esse ambiente Não é pra? quarqué? parada
Cada pé desse café Eu amarro um boi da minha invernada E pra? encerrá? o assunto eu garanto Que ainda me sobra uma boiada
Foi um silêncio profundo O peão deixou o povo mais pasmado Pagando a pinga com mil? cruzeiro? Disse ao garçon pra? guardá? o trocado Quem? quizé? meu endereço Que não se faça de? arrogado? É só? chegá? lá em Andradina E? perguntá? pelo Rei do Gado
Compositor: Teddy Vieira Azevedo (Teddy Vieira) (UBC)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 1996 (05/Dez)ECAD verificado obra #6823 e fonograma #19800 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM