Da voz que muitas vezes cala Que nos rouba a fala E vai nos consumindo Até que de repente a gente Reagindo tenta se manter sorrindo
Calado atravessando a sala de estar Se atirar num precipício Somente prá poder voar Compor, cantar, pulsar Sentindo a tarde Num gesto de poder saltar Despreocupadamente Enquanto o mundo dorme Sem sequer sonhar Sem ficar junto com a gente Pra ver o brilho Recriar, musicar, extrair canções Tão vivas como nossos filhos
Brotando do peito Do ventre, da alma De longas noitadas Do nosso cansaço Do tempo ligeiro De dentro de nós Ou dos violões, dos parceiros Dos versos, da voz
Compositores: Jarbas Mariz Martins (Jarbas Mariz) (ABRAMUS), Luis Augusto Martins Cortes (Lula Cortes) (SADEMBRA)ECAD verificado obra #7139012 em 07/Abr/2024