Quando a noite na mata chegar devagar O bicho se deita no ninho pra acalentar Filhote que pede calor à mãe natureza
Oiá! Oiá! Oiá! Oiá! Oiá!
Quando o dia na mata chegar devagar O bicho levanta do ninho para caçar Comida que vem saciar a fome da mata
Oiá! Oiá! Oiá! Oiá! Oiá!
Um índio saiu na canoa atrás de Tupã E a tribo dos Pataxós se tornou irmã
Das nações que pedem a sobrevivência Nas terras estranhas sem consciência
Pois negro, branco ou mendigo Vestido de índio ou qualquer papel
Na selva de pedra é um bicho Caçado sem trégua pra satisfazer
O puro prazer de ver a dor E a presa acuada com seu cobertor
No ninho de pedra que a selva abrigou Brasília que um dia "dezenove" guardou
Oiá! Oiá! Oiá! Oiá!
A mata, ama, mata A mata, ama, mata
Oiá! Oiá! Oiá! Oiá!
Compositor: Lailton Jose Santos de Araujo (Lailton Araujo) (SICAM)Publicado em 2004 (01/Nov)ECAD verificado obra #273657 e fonograma #716129 em 29/Out/2024