O nêgo tá moiado de suó Trabaia, trabaia nêgo Trabaia, trabaia nêgo
As mão do nêgo tá que é calo só Trabaia, trabaia nêgo Trabaia, trabaia nêgo
Ai, meu Sinhô, nêgo tá véio Não aguenta essa terra tão dura tão seca e puerenta Trabaia, trabaia nêgo Trabaia, trabaia nêgo
O nêgo pede licença pra falar Trabaia, trabaia nêgo O nêgo não pode mais trabaiá
Quando o nêgo chegou por aqui Era mais vivo e ligeiro que um Saci Parava estes rios, estas matas Estes campos sem fim
Nêgo era moço e a vida um brinquedo pra mim Mas esse tempo passou E essa terra secou A velhice chegou E o brinquedo quebrou
Senhor nêgo véio tem pena de ter se acabado Senhor nêgo véio carrega este corpo cansado
Quando o nêgo chegou por aqui Era mais vivo e ligeiro que um Saci Parava estes rios, estas matas Estes campos sem fim Nêgo era moço e a vida um brinquedo pra mim
Compositor: Ary Evangelista Barroso (Ary Barroso) (ABRAMUS)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2021 (12/Abr) e lançado em 2001 (01/Ago)ECAD verificado obra #26656 e fonograma #27452197 em 03/Abr/2024